Kofi era um garoto alegre que vivia em um vilarejo cheio de cores e alegria. Seu nome, herdado de seus ancestrais africanos, significava “nascido em uma sexta-feira”. Ele adorava brincar com seus amigos, correr pelos campos de girassóis e escutar as histórias de sua avó, que sempre falava sobre as tradições da família.

Um dia, enquanto observava o céu cheio de nuvens e cores no pôr do sol, Kofi perguntou à sua avó: “Vovó, por que as pessoas têm cores de pele diferentes?”. Com um sorriso sábio, ela respondeu: “Cada cor conta uma história, meu neto. E hoje, você vai descobrir a sua.”

Curioso e animado, Kofi foi dormir pensando naquelas palavras. Na manhã seguinte, quando acordou, encontrou ao seu lado um par de sandálias muito especiais. “São as sandálias da sabedoria”, explicou sua avó. “Com elas, você poderá caminhar por lugares distantes e aprender sobre as cores do mundo.”

E assim, Kofi partiu em sua jornada. O primeiro lugar que visitou foi um deserto dourado, onde conheceu uma menina chamada Amina. Ela lhe mostrou as tradições de sua família e explicou como a cor de sua pele dourada, como a areia do deserto, representava a força e o calor de sua terra.

Depois, Kofi caminhou até um bosque verdejante e encontrou um menino chamado Li, que o ensinou sobre a importância das florestas e como a sua pele refletia as sombras das árvores altas e misteriosas. “Aqui, cada folha guarda uma história antiga”, disse Li.

Kofi continuou sua aventura por vilas e cidades, montanhas e praias, conhecendo crianças de todas as cores e culturas. Em cada lugar, ele aprendeu algo novo sobre respeito, amizade e orgulho por suas origens.

Quando Kofi finalmente voltou para casa, ele percebeu que todas aquelas cores não só faziam o mundo mais bonito, mas também mostravam como cada pessoa era especial. E assim, ao olhar para sua própria pele, ele entendeu que a cor negra que herdou de seus ancestrais era parte de uma história incrível e poderosa, que deveria ser celebrada com orgulho.

A partir daquele dia, Kofi passou a contar para todos os seus amigos as aventuras que viveu e como aprendeu que a beleza do mundo está em sua diversidade. Ele sabia que, independentemente da cor de cada um, todos faziam parte de uma grande família: a família humana.