Era uma vez, na pequena cidade de Estrelinha, um menino muito curioso chamado Tito. Desde pequeno, ele sonhava em ser astronauta e explorar o espaço. Ele passava horas olhando as estrelas do quintal de casa, imaginando como seria flutuar em meio às galáxias. Um dia, enquanto desenhava naves espaciais, Tito decidiu que o seu sonho não poderia ficar apenas no papel. Ele se vestiu de astronauta, pegou seu lanche e foi até o parque da cidade, onde a grande árvore conhecida como ‘Árvore do Céu’ o inspirou.
— Hoje é o dia! — exclamou Tito, cheio de coragem. — Vou levar vocês, meus amigos, em uma aventura espacial!
Tito convocou seus amigos: Luna, a adorable cadela, e Miguel, o garoto com uma imaginação tão grande quanto o universo. No parque, eles encontraram uma caixa de papelão que, na mente de Tito, se transformou na “Nave Estelar Fantástica!”.
Luna estava animada e balançava o rabo.
— Estou pronta para explorar as estrelas! Woof!
— Vamos, Cabine de Comando! — disse Tito. — Não podemos perder a chance de visitar o planeta Azul!
Miguel começou a contar os astros enquanto Tito ‘ligava os motores’ da nave, que era só uma brincadeira, mas a magia estava no ar. A cidade de Estrelinha desapareceu e, em segundos, a caixa se abriu em um universo cheio de novas possibilidades.
No espaço, eles encontraram planetas coloridos, pessoas que pareciam desenhadas e um céu repleto de estrelas dançantes.
— Olha, Tito! — gritou Miguel. — Tem um planeta onde os sapatos estão voando!
Assim, o trio explorou cada canto do espaço, abastecendo o tanque com a água das nuvens e fazendo amigos entre os cometas. A bravura e a solidariedade eram as grandes virtudes que guiavam a sua jornada. Tito, Luna e Miguel aprenderam a compartilhar, cuidar um dos outros e sempre sorrir, não importa quão longe fossem.
Depois de uma longa aventura e muitas risadas, a Nave Estelar Fantástica finalmente retornou ao parque. Chegando lá, Tito olhou para seus amigos e encerrou:
— A melhor parte de viajar é voltar pra casa.
E assim, eles passaram a sonhar juntos, e Tito descobriu que a verdadeira aventura estava na amizade e no amor pelo desconhecido. Todas as noites, eles olhavam as estrelas, agora como verdadeiros exploradores do universo, prontos para novas descobertas do amanhã.