Numa pequena cidade chamada Dialegra, onde o sol sempre brilhava e o céu era coroado por nuvens fofinhas, vivia um menino curioso chamado Nino. Nino, com seus cabelos desgrenhados e olhos brilhantes de curiosidade, sempre sonhou em viver aventuras extraordinárias. Um dia, enquanto explorava o antigo sótão de sua avó, ele encontrou um relógio enorme coberto de poeira. Mas esse relógio não era qualquer relógio — ele era uma máquina do tempo, criada por um relojoeiro misterioso chamado Tico.
Ao acionar o relógio, uma luz ofuscante envolveu Nino, e ele se viu em um lugar que parecia saído das histórias de sua biblioteca. Ele estava em uma aldeia medieval, rodeada de cavaleiros e cercada por castelos majestosos. O garoto fez amizade com uma jovem chamada Lúcia, uma aspirante a feiticeira que, com suas longas tranças douradas, sonhava em saber mais sobre o futuro.
Determinado a ajudar Lúcia, Nino e a jovem partiram em uma missão para encontrar o lendário Dragão do Tempo, um ser que guardava o segredo das viagens temporais. A jornada era repleta de desafios, como desvendar um enigma de pedras preciosas e atravessar uma ponte feita apenas de sonhos. Enquanto isso, Nino compartilhou lembranças do futuro, fazendo Lúcia admirar carros, aviões e até a tecnologia das luzes elétricas.
Após muitos perigos e risadas, o dragão revelou que o verdadeiro valor da viagem no tempo era a amizade e o aprendizado que se adquire ao longo do caminho. Imbuídos dessa nova sabedoria, Nino e Lúcia retornaram ao sótão, onde perceberam que a verdadeira magia estava na amizade que construíram, independentemente do tempo.
Antes de se despedir, Lúcia entregou a Nino um colar feito de flores do campo que brilhavam como estrelas, prometendo juntos descobrirem novas aventuras, a cada nova volta no relógio especial. E assim o menino voltou a Dialegra, com um sorriso no rosto e um coração cheio de muitos outros momentos para lembrar.