Era uma vez uma garotinha chamada Mariana, que vivia em uma pequena aldeia cercada por montanhas verdes e um céu sempre azul. Mariana adorava observar as nuvens no céu, especialmente as que se formavam antes de uma tempestade. Um dia, enquanto estava na casa da árvore, Mariana notou algo diferente: nuvens de todas as cores estavam se formando e, ao mesmo tempo, pequenos relâmpagos pareciam dançar entre elas.
Curiosa, ela desceu da árvore e correu até seu amigo, Beto, um garoto que sempre via fenômenos naturais de maneira divertida. “Beto, vem rápido! Tem algo incrível acontecendo!” gritou Mariana, pulando de emoção. Beto, que tinha uma curiosidade insaciável, logo se juntou a ela.
Ao chegarem ao campo, ficaram surpresos ao ver a tempestade se formar: os relâmpagos saltitavam e iluminavam a troca de nuvens, como se estivessem numa festa. Ao mesmo tempo, o vento começou a soprar de maneira divertida, e as folhas das árvores começaram a dançar ao seu redor.
“Vamos chegar mais perto!” sugeriu Beto, sem medo. Eles correram até uma área mais ampla, onde podiam observar tudo em segurança. Ao ver os raios brilhantes, Mariana percebeu que, apesar de parecer assustador, aquele fenômeno natural tinha algo mágico. Os raios não eram apenas luzes; eles estavam contando uma história que só os dois podiam ouvir.
De repente, Beto teve uma ideia: “E se tentarmos nos comunicar com os raios?” Mariana achou a ideia sensacional. Eles começaram a brincar, fazendo movimentos e sons, tentando imitar o barulho dos trovões e a dança dos relâmpagos. Para sua surpresa, a tempestade parecia responder, iluminando ainda mais o céu, como se estivesse se divertindo com os tolos humanos.
Enquanto a tempestade se acalmava, Mariana e Beto perceberam a importância da Natureza. Eles aprenderam que os fenômenos naturais são poderosos, mas também belos e encantadores, podendo ser apreciados se observados com olhos curiosos.
Quando a chuva começou a cair lentamente, os dois correram felizes de volta para casa, sabendo que aquela tarde mágica de tempestade e dançarinos de raios seria uma memória que guardariam para sempre. E assim, Mariana e Beto tornaram-se amigos da natureza, sempre observando e aprendendo mais sobre as maravilhas do mundo ao seu redor. E assim, com novos olhos, sempre se divertindo em qualquer tempestade que viesse a seguir.