Em um vilarejo colorido, vivia um sapo chamado Soro, que tinha uma peculiaridade: ele não conseguia saltar com a mesma agilidade que seus amigos. Enquanto os outros sapos pulavam de folha em folha para celebrar o Festival das Estações, Soro, sentindo um pouco de tristeza, ficava para trás.
Sua melhor amiga, a coruja Olívia, percebeu que Soro estava triste e decidiu ajudar. Ela teve uma ideia brilhante: criar uma competição diferente, onde cada sapo pudesse mostrar seu talento especial.
Assim, Olívia convocou todos os habitantes do vilarejo para um encontro sob a árvore mais alta. Ela deu as boas-vindas a todos e propôs: “Vamos celebrar o que cada um de nós faz de melhor!”
No dia do festival, os sapos trouxeram atos impressionantes. Havia aqueles que faziam grandes acrobacias no ar, outros que cantavam como estrelas do céu e Soro decidiu mostrar seu talento de observação. Ele sabia sobre todas as plantas e insetos incríveis que cresciam na floresta.
Todos se reuniram em torno de Soro, que, com sua voz suave, falou sobre cada planta, contando histórias sobre suas cores e formas.
Os sapos ficaram maravilhados. Eles perceberam que Soro tinha uma visão única sobre o mundo, e quanto mais ele falava, mais fascinados eles se tornavam. Perceberam que a verdadeira essência do festival não estava apenas na capacidade de saltar, mas na diversidade de talentos e perspectivas que cada um podia oferecer.
O festival tornou-se um grande sucesso! Cada sapo apresentou suas habilidades, e no final do dia, para agradecer Soro, todos se uniram para uma linda dança que celebrava a inclusão e o valor de cada amigo. No final, Soro, ao lado de Olívia, sentiu o quão especial era por ser parte daquela comunidade.
A partir desse dia, o vilarejo decidiu que sempre celebrariam o Festival das Estações de uma maneira inclusiva, destacando o que cada um poderia compartilhar, mostrando que juntos somos mais fortes e todos têm algo valioso a oferecer.