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Imagem da História Infantil: Dona Cotinha, Seu Barnabé e Raimundo descobrindo o talento de canto do burro no Sítio do Pica-Pau Roxo.

História Infantil sobre animais da fazenda: O Canto Secreto do Sítio do Pica-Pau Roxo

História Infantil: No vibrante Sítio do Pica-Pau Roxo, Dona Cotinha, Seu Barnabé e Raimundo embarcam numa aventura para desvendar um lindo canto misterioso. Uma jornada de descobertas sobre amizade e talentos escondidos, que irá encantar e inspirar os pequenos leitores!

No coração do interior, onde o sol pintava o céu de laranja e rosa a cada entardecer, existia um lugar muito especial chamado Sítio do Pica-Pau Roxo. Não era uma fazenda comum, pois ali as cores pareciam mais vibrantes, as plantas mais verdes e a alegria estava sempre no ar. Moravam ali Dona Cotinha, uma galinha cheia de penas cor de caramelo e uma curiosidade que não cabia nela, Seu Barnabé, um porco rosado e bonachão, que adorava uma boa soneca e sempre andava pensando em sua próxima refeição, e Raimundo, um burro de olhos grandes e gentis, que por fora parecia apenas forte e calado.

Um dia, enquanto Dona Cotinha cisgava perto do galinheiro e Seu Barnabé cochilava debaixo da sombra de uma mangueira, um som doce e melódico flutuou no ar. Era uma melodia suave, que parecia vir de lugar nenhum e de todos os lugares ao mesmo tempo. Dona Cotinha parou de ciscar, ergueu a cabeça e franziu a testa. Que som era aquele? Não era o mugido da vaca, nem o cacarejo das outras galinhas, e muito menos o ronco de Seu Barnabé.

Seu Barnabé, que por acaso estava com uma orelha virada para cima, abriu um olho. O som o fez parar de pensar em maçãs suculentas. Ele se levantou desajeitadamente.
Que barulho é esse, Dona Cotinha? Ele parecia uma canção de ninar bem bonita, disse Seu Barnabé, coçando a orelha com a pata.

Dona Cotinha, com sua determinação de sempre, bateu as asas. Nós temos que descobrir! É um mistério do Sítio do Pica-Pau Roxo!

E assim, os dois amigos começaram sua busca. Primeiro, foram até o riacho, imaginando que talvez fosse a água borbulhando de um jeito diferente, mas só encontraram o barulho suave da correnteza. Depois, investigaram o pomar, onde o cheiro das frutas doces quase distraiu Seu Barnabé, mas o canto não estava lá. Dona Cotinha quase pisou numa abóbora gigante e Seu Barnabé se enroscou nos próprios pés, caindo de barriga para cima, o que fez os dois rirem bastante.

Raimundo observava tudo de longe, enquanto mastigava umas ervas frescas. O canto o fazia sentir um calorzinho no peito. Ele sempre amou música, mas nunca havia contado a ninguém. Sua voz, ele achava, só servia para relinchar.

Enquanto Dona Cotinha e Seu Barnabé andavam de um lado para o outro, a melodia parecia segui-los, às vezes mais forte, às vezes mais fraca. Eles olhavam para as árvores, para o céu, para todos os cantos. O mistério aumentava a cada passo.

Até que, cansados da procura, sentaram-se perto de uma grande pilha de feno recém-cortado. O cheiro de campo preenchia o ar. O canto, então, pareceu ainda mais próximo, mais claro, mais belo. Dona Cotinha e Seu Barnabé olharam um para o outro, confusos.

De repente, um pequeno e suave hummm saiu de trás da pilha de feno. Era uma melodia tão pura que fez os pelos de Dona Cotinha se arrepiarem de emoção. Eles espiaram por entre os fardos e lá estava Raimundo, o burro, com os olhos fechados, cantando uma canção com a voz mais linda que eles já tinham ouvido. Ele nem parecia estar relinchando. Era uma voz que combinava com a beleza do Sítio do Pica-Pau Roxo.

Raimundo parou de cantar ao perceber os olhares. Ele ficou vermelho, ou pelo menos o mais vermelho que um burro consegue ficar.

Oh, desculpem! Eu só estava… murmurei ele, tentando parecer casual.

Mas Dona Cotinha se aproximou, com os olhos brilhando. Raimundo! É você! Essa voz linda é sua! Que segredo maravilhoso você guardava!

Seu Barnabé, ainda surpreso, assentiu com a cabeça. Eu nunca imaginei! É mais bonito que o canto dos pássaros!

Com o encorajamento de seus amigos, Raimundo, que sempre foi um pouco tímido, deixou a vergonha de lado. Ele respirou fundo e começou a cantar novamente. E que canto! As notas voavam pelo ar, enchendo o sítio de alegria. Outros animais da fazenda, ouvindo a melodia, vieram correndo para ouvir. As galinhas pararam de ciscar, as vacas levantaram a cabeça, e até os passarinhos se calaram para escutar a linda voz de Raimundo.

Daquele dia em diante, o Sítio do Pica-Pau Roxo ganhou um novo som especial. Raimundo cantava sempre que sentia vontade, e todos o ouviam com carinho. Dona Cotinha e Seu Barnabé aprenderam que a amizade é também sobre descobrir e celebrar os talentos escondidos uns dos outros. E que, muitas vezes, as coisas mais bonitas e surpreendentes estão bem na nossa frente, esperando apenas um pouquinho de coragem e um muito de amizade para serem reveladas.

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