Era uma vez, em uma cidadezinha à beira-mar, vivia um menino muito curioso chamado Joca. Joca adorava observar o oceano, imaginando o que haveria debaixo daquelas ondas azuis. Ele sempre pensava que a comida mais saborosa vinha da terra, mas o mar guardava um segredo delicioso que ele estava prestes a descobrir.
Um dia, enquanto brincava na praia, Joca encontrou um pequeno portal brilhante escondido entre as rochas. Curioso, ele espiou e viu um mundo submarino vibrante, cheio de cores que ele nunca tinha imaginado. Com um pulo de coragem, ele atravessou o portal.
Lá embaixo, a água era cristalina e cheia de luz. Joca sentiu-se leve, como se pudesse flutuar. Logo, uma gentil peixe-boi de olhos sábios e sorriso acolhedor se aproximou. Era Dona Marisa, a guardiã da Horta Submarina. Ao lado dela, nadava um peixinho elétrico e cheio de energia, o Faísca.
Dona Marisa, com sua voz suave, cumprimentou Joca. Ela notou a surpresa do menino ao ver tantas plantas aquáticas de cores e formas variadas. Faísca, impaciente, nadou em círculos, chamando a atenção para a Horta Submarina. Não era uma horta comum, mas um jardim gigante de algas crocantes, raízes submarinas adocicadas e frutos do mar que pareciam pequenas estrelas coloridas.
Joca estava fascinado. Ele viu cardumes de peixes alegres mordiscando folhas verdes e caranguejos crocantes saboreando algas vermelhas. Dona Marisa explicou a Joca que aqueles eram os vegetais do mar deles. Cada um, ela disse, tinha um sabor único e lhes dava tudo de que precisavam para nadar rápido e brincar muito.
Faísca, para mostrar, pegou uma alga azul brilhante e comeu, fazendo um barulhinho engraçado. Joca, um pouco receoso no início, foi incentivado pela amizade dos novos amigos. Ele experimentou uma folha de alga roxa que tinha um gosto levemente salgado e doce ao mesmo tempo, e um pedacinho de fruta subaquática que explodia sabor na sua boca. Era delicioso!
Joca percebeu que havia muitas formas diferentes e saborosas de se alimentar, além do que ele conhecia. Ele aprendeu que a alimentação vegetariana/vegana podia ser tão rica e variada quanto um arco-íris, e que cuidar da natureza, inclusive da horta do mar, era cuidar de si mesmo.
Antes de voltar para casa, Joca agradeceu a Dona Marisa e a Faísca pela incrível aventura e pelos novos sabores. Ele prometeu contar a todos sobre a Horta Submarina e a importância de experimentar diferentes alimentos. Com o coração cheio de novas descobertas e a mente aberta para um mundo de sabores, Joca sabia que sua visão sobre comida nunca mais seria a mesma.
